Com a aprovação das novas regras da ANVISA para o funcionamento de estabelecimentos que realizam procedimentos endoscópicos com via de acesso por orifícios exclusivamente naturais, a Diretoria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial criou, em março deste ano, a Comissão de Desinfecção de Ópticas.
O principal objetivo do projeto, que teve a colaboração dos Drs. Luciano Rodrigues Neves (vice-presidente da ABLV), Allex Ogawa, Fábio Lorenzetti, Fabrízio Romano, Leonardo de Sá e Márcio Nakanishi foi padronizar os procedimentos para a desinfecção de nível intermediário de ópticas e equipamentos utilizados nos exames endoscópicos.
A publicação da RDC (Resolução do Diretório Colegiado) da Anvisa determinou a classificação dos videonasolaringoscópios como acessórios semicríticos, isto é, que requerem desinfecção de alto nível para o uso.
Coordenada pelo Dr. Marco César Jorge dos Santos e com a importante participação da Enfa. Dra. Kazuko Uchikawa Graziano, a Comissão desenvolveu o Protocolo de Operação Padrão (POP). O estudo comprova que o equipamento, rígido ou flexível, pode ser submetido a um processo de limpeza e desinfecção de nível intermediário, dispensando a desinfecção de alto nível para a reutilização.
A ideia é garantir aos otorrinos a realização de exames de videonasolaringoscopia de forma adequada às novas imposições da Agência. O POP está disponível em área restrita no site da Associação Brasileira. Confira: Manual de Desinfecção