O consumo abusivo de bebidas alcoólicas e de cigarros contribui para o aparecimento do câncer de cabeça e do pescoço
No mês de agosto deste ano, o Ministério da Saúde (MS) divulgou dados da pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em 2012, a qual apontou que pela primeira vez a parcela da população brasileira acima de 18 anos que fuma caiu 20% nos últimos seis anos. O percentual de brasileiros fumantes alcançou o menor índice: 12%.
Apesar da baixa no índice, ainda existem inúmeras pessoas que são dependentes do cigarro, o qual, segundo o MS, assim como a má alimentação, o sedentarismo e o uso abusivo de álcool estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, AVC e tumores malignos (câncer). Dentre os tipos de neoplasias (tumores) que podem ser desenvolvidas, principalmente devido ao uso de cigarros e álcool, estão os tumores malignos que se manifestam na região da cabeça e pescoço, como o câncer de boca, de laringe (cordas vocais) e de faringe (garganta).
Conforme o médico, cirurgião de cabeça e pescoço, doutor Daniel Garcia Raimundo, os tumores malignos (câncer) são aqueles capazes de invadir os tecidos, como ossos, artérias, veias, nervos, gânglios (ínguas), entre outros, e assim se disseminar por outras partes do corpo. Já os tumores benignos apenas crescem de tamanho, mas permanecem no mesmo local, geralmente não invadem outras partes do corpo. “O tumor maligno é agressivo, sendo que nos casos avançados é necessário retirar osso, cartilagem, ou seja, muitas vezes é necessário sacrificar alguma estrutura para poder retirar a doença totalmente. Tais estruturas poderiam ser preservadas na cirurgia se o diagnóstico fosse feito no estágio inicial da doença”, explicou.
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Fonte: Diário do Sudoeste